14/05/2012

SE HOJE AINDA É ASSIM, IMAGINEM NO ONTEM...

11/05/2012

CIVIL É JULGADO POR CRITICAR MILITARES EM DEBATE NA UFRN

CIVIL É JULGADO POR CRITICAR MILITARES EM DEBATE NA UFRN
   Duas décadas e meia depois da redemocratização do País, a Justiça Militar em Pernambuco – Auditoria da 7ª Região, no Bairro do Recife – julgou, na segunda-feira (7), um civil e um grupo de sub-oficiais do Exército acusados de “incitação à desobediência, de denegrirem o papel da Forças Armadas e de declarações falsas sobre a instituição”.

   As acusações são por declarações ditas pelos acusados em debate na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em abril de 2008. O fundador do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e do Centro de Memória Popular do Rio Grande do Norte, Roberto Monte, e quatro militares, foram inocentados das acusações de “denegrir imagem e de declarações falsas” – penas de dois a quatro anos –, mas não conseguiram extinguir a de “incitação a motim”, cuja pena é de quatro a oito anos, pelo Código Penal Militar. O Conselho de Sentença – um juiz togado e quatro oficiais – decidiu prosseguir com o processo com base na Lei de Segurança Nacional (LSN).

   “Roberto Monte foi convidado pela Associação de Sargentos para o debate. Lá, ele disse que o Exército Brasileiro não era só de Duque de Caxias, mas também de Luis Carlos Prestes, Gregório Bezerra, Carlos Lamarca. Isso gerou um protesto, na hora. Depois, Monte e mais 13 militares foram enquadrados no Código”, informou o advogado Marcelo Santa Cruz. No Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, a maior parte conseguiu “trancar” os processos. Monte, porém, considerando não ter cometido crime, optou por enfrentar as acusações do Ministério Público Militar. (A.M.)

FONTE: NOMINUTO.COM citando o JORNAL DO COMERCIO
SOMOS UM BRASIL PARCIALMENTE LIVRE DO REGIME MILITAR, MAIS FORTEMENTE INFLUENCIADO.
Tenho dito, 
 Beto nazário.

Um comentário:

Anônimo disse...

falar contra as forças armadas dos tempos dos governos militares é dar uma resposta as inúmeras perguntas que não calam jamais, é pedir justiça contra os inúmeros crimes acontecidos e acorbertados até hoje, onde foram mortos e torturados milhares de estudantes, professores, artistas e cidadãos anônimos que combateram e deram a própria vida pela liberdade de expressão.